Apresentação da Assessoria
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Prezados
Olá, boa tarde
Sou Bruna Baptista, faço a assessoria de imprensa para a gravadora Curitibana Franzini Records. Estou cuidando de encaminhar os discos da gravadora dos anos 90 e da primeira década de 2000, que agora foram "relançados" nas plataformas digitais recentemente.
Estou enviando este primeiro e-mail para abertura de contato com o veículo visto que a gravadora está se modernizando e voltando as atividades agora em 2020, depois de ter colocado no ar alguns de seus discos lançados nos anos 90, inclusive até que tiveram criticas em revistas como DINAMYTE, ROCK BRIGADE, GUITAR PLAYER, SOMTRÊS entre outras da época.
Segue abaixo uma pequena apresentação do último e mais recente lançamento que foi o da banda SEPTON CLASSICS - TELL ME com lançamento nacional em 2018, videoclipe de trabalho e um EP com 6 músicas, sendo duas delas bem executadas em rádio nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul onde a banda já tem público e uma infinidade de amigos e fãs destes 3 músicos que já passaram por diversas bandas do cenário do sul do Brasil.
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Att.
Bruna Baptista
Texto para Veículos de Imprensa
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Septon Classics inovando em tempos difíceis
Pandemia muda hábitos dos artistas que buscam se adaptar a nova realidade
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A banda sai em turnê européia em meados de julho de 2021, após terem atrasado sua viagem em face da pandemia o que provocou imensas mudanças no mercado de shows e evento e fez com que a banda cancelasse qualquer hipótese de viagem internacional para realização do feito. A banda na Europa ficou um pouco conhecida devido ao tempo em que Igor Salles foi morar em Portugal (2019 e inicio de 2020) devido a uma pós graduação em Engenharia, sua área de atuação e estudos. Nesse tempo a banda providenciou sua inclusão nas plataformas digitais o que obviamente abriu novos caminhos de sua música percorrer outros lugares do mundo de forma mais fácil.
Tudo é muito fresco em nossa carreira, tudo vem acontecendo fruto de trabalho de nosso selo de produção executiva, o Franzini Records do nosso baixista Rogério Franzini já conhecido no mercado Curitibano de shows tendo capitaneado seu selo desde 1990 até meados de 2004 quando interrompeu suas atividades fruto da mudança do mercado ao qual Rogério estava acostumado a atuar, a do disco físico.
Rogério trabalhou nas gravadoras Somlivre, RGE, Estúdio Eldorado entre outros pequenos selos como Revivendo, Kuarup e CB Discos como representante de vendas e trilhou esse caminho nos anos 80 e em 90 após inúmeras experiências com o ramo. Porém no inicio de 2004, Rogério resolveu desfrutar um pouco do trabalho com sua banda autoral Eletro Silvino que há anos estava deixada de lado para dedicar-se a produzir outros artistas.
A Septon Classics vem de uma história de quase 30 anos no mercado paranaense tendo lançado clipes e um disco que permeou o mercado do sul do Brasil tendo se apresentado em inúmeros programas de TV nos anos 80. Com a morte de seu lider e principal letrista Renato Cagianno a banda veio tentando se reinventar por anos, mas nunca encontrando um vocal que tivesse o talento do Renato e a genialidade poética dele, foi quando apareceu o Igor, guitarrista de muita vivência com os músicos do Rio Grande do Sul, sendo ele da cidade de Rio Grande-RS e músico vivenciado com a turma gaucha. Igor é amigo de Icaro Chaves, dos irmãos Caruso (Responsáveis pela gravação do disco Sétima Efervescência do já conhecido Júpiter Maçã). Oscar Marinero era o unico remanescente da formação clássica da Septon, que ainda se chamava Septon Blues - Oscar é natural de El Salvador mas fez sua vida em Curitiba, cidade que adotou como sua morada. Como a pegada da nova Septon estava extremamente rockeira a banda saiu do rótulo blues para dar abertura ao RocknRoll que era sua vertente mais presente em suas canções, por isso mudaram seu nome para SEPTON CLASSICS.
O nome Septon Blues reduzia demais nossa área de atuação e não era estratégicamente vendável pois apesar de não sermos uma banda só de blues a gente tocava e gostava de clássicos do estilo. Com a entrada do Igor a abertura de letras autorais em inglês e a introdução de uma escola totalmente "stônica"a banda ganhou novos ares. Ao iniciarmos as gravações do nosso EP, Ronnie Mueller nosso baixista também remanescente da fase inicial, machucou-se e ainda hoje está em tratamento de um problema sério em sua coluna cervical, o que na emergência nos veio a luz de chamar o Rogério Franzini, pois o Igor já havia tocado com ele na banda Senhor Wilson. Juntos LOS 3 MOSQUETEROS terminam as gravações do EP bem como sua mixagem e masterização e prensam fisicamente 3 mil unidades.
Enfim, 2021 está nos aguardando e nosso som está sendo descoberto por novos fãs e redescoberto por antigos fãs com a chancela de que "evoluimos e achamos nosso novo caminho"completa Oscar Marinero, baterista e membro fundador. A banda lançou seu disco (EP) pelo selo próprio Monkey Records e com distribuição e produção executiva da Franzini Records que tem uma estrutura de venda e de shows e eventos.
ABAIXO SEGUE O LINK DE UM RELEASE VIRTUAL ONDE PODEM-SE OUVIR TODAS AS FAIXAS DO EP bem como visualizar entrevistas, videoclipes e algumas matérias e resenhas já realizadas deste EP/CD.
https://covermaniashows.wixsite.com/septon
Agradeço a todos que de alguma forma puderem contribuir com resenhas, matérias, críticas ou até mesmo dicas para que possamos melhorar nosso trabalho.
Att.
Bruna Baptista
Assessoria de Imprensa
Franzini Records
Resenha do CD Tell Me
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Septon Classics renova sua história em novo disco
Gravado em 2018, lançado em 2019 de forma física, CD da banda Curitibana Septon Classics entra nas plataformas digitais de todo o mundo após passear pela Europa em alguns programas de rádios pontuais e congêneres, após também a estadia de um ano do vocalista Igor Salles na cidade de Porto, Portugal, onde fora fazer uma especialização em engenharia, levando em sua mochila alguns exemplares do disco físico que foram distribuídos estrategicamente no mercado Europeu através de algumas gigs musicais por ele realizadas por lá. A Septon vem dos anos 90 porém perdeu seu principal letrista e guitarrista Renato Caggiano e após muitas tentativas de formação nunca encontrara tanta identidade e foco musical como nesta recente formação.
O CD da Septon Classics, intitulado "Tell me" traz 6 canções/faixas que viajam entre o Blues e o Rock'n'Roll clássico, lembrando em muitos momentos a banda preferida dos 3 músicos, os Rolling Stones, influência total da atual formação da banda; o disco se divide também em momentos extremamente personais que levam o ouvinte a buscar uma identidade única jamais encontrada em outra banda Curitibana, embora as 6 faixas tenham hibridez e se encaixem como um quebra cabeças musical.
O disco foi todo gravado em inglês, com o intuito de ganhar o mundo e obviamente porque combina mais com o estilo preterido, com letras diretas criadas por Igor Salles (Gaúcho de Rio Grande - RS). Os arranjos foram todos da banda pré-estudados por mais de 5 meses em estúdio próprio da Monkey Records. O CD também teve participações ilustres por exemplo como a do contrabaixista Kosta Matevski (in memorian) natural da Yoguslavia, radicado em Curitiba desde os anos 90, foi o músico que acompanhou o grande guitarrista Nuno Mindelis em várias turnês mundiais tanto quanto já tocou acompanhando artistas internacionais de gabarito do blues, que no Brasil chegavam em forma “solo” acompanhados por bandas formadas por Kosta para cada ocasião.
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Participaram também das gravações Hermes Adriano Dreschel e Pedro Coelho, tecladistas clássicos do sul do Brasil que acompanharam muitas bandas talentosas de rock clássico e blues também, além claro da pegada excelente do trio Igor Salles na guitarra e vocal, Rogério Franzini no baixo e vocal e Oscar Marinero na bateria e vocal.
Gravado mixado e produzido no estúdio Audio Stamp sob a supervisão técnica de Virgilio Milléo, o disco abre com a pesadíssima "Rock Will Win" carregada em riffs e levadas de bateria pesadas, lembrando obviamente nuances bluesísticas de John Bonham com timbre de guitarra bem "Stoniano" com um slide em destaque que faz com que a música ganhe ares fortes e emoção. Na sequência da introdução um baixo pesadíssimo complementa a levada, temperada por teclados de Pedro Coelho; essa fora a faixa gravada por Kosta Mateviski, com seu Fender Jazz Bass já bem conhecido do blues nacional, pesado numa linha extremamente grave lembrando até as vezes um "precision bass", tamanha força com que Kosta imputa na levada, o refrão é marcante e traz o backing de Franzini segurando firme numa tecitura mais aguda fazendo um belo dueto com Igor deixando o refrão leve e cantante.
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“Tell me” segunda faixa do CD é a que traz o nome do disco, e também a música do primeiro clipe da banda gravado no Slaviero Full Jazz Bar de Curitiba, sob a produção de um grupo de estudantes de Publicidade e Produção de Áudio e Vídeo, uma produção que conta com simples roteiro e bons takes do trio no pequeno palco sagrado de um dos bares mais clássicos no estilo musical ao qual se propõe a banda nessa produção. Tell me já fala a linguagem do blusão mais arrastado, tendo um Shuffle clássico na levada que mostra uma pegada que permeia toda a produção da banda. Na terceira faixa, “I feel like a Rolling Stone” a mais comercial de todas é um Rock'n'Roll pesado, com refrão marcante e uma boa levada de batera de Oscar Marinero, também tem uma versão em vídeo deste som já disponível para os fãs da banda em seu release virtual, uma montagem bem mais básica e amadora, mas que não perde seu brilho tendo imagens em preto e branco em takes de Léo Borges e edição de Rogério Franzini, que também é produtor musical.
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A quarta faixa é uma das mais belas canções do disco, uma balada com levada de violão e backings vocais sincronizadíssimos, uma letra linda e que retrata exatamente o que a música se propõe. Muito, mas muito gostosa de se ouvir, tem introdução com slide e entra numa levada misturada de violão com nuances de guitarra e um belo solo de Igor Salles no meio, creio que um dos momentos mais incríveis dos timbres desse disco. A quinta faixa é uma das mais debochadas, baseadas na soul music tem uma levada mais dançante e uma letra bem cômica, “Give me back my Money” também tem ótimos backing vocais e uma excelente performance de bateria de Oscar Marinero, obviamente que o baixo de Franzini também ficou marcante neste arranjo, a cozinha deixa Igor navegar a vontade neste som. Pra fechar o disco a louquíssima “Crazy” que fora uma das primeiras a ser gravada, tem baixo de Igor Salles, bem como guitarra e vocais e batera de Oscar Marinero bem sincada. Diria que é a mais "Zeppiana" das canções, tendo guitarras que em certos momentos lembram os timbres do mestre Jimmy Page em "Dancing Days" e o vocal mais alto e difícil desta produção.
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Enfim trata-se de um disco muito, mas muito interessante em se comprar, ter, guardar, ouvir, enfim, é um clássico Curitibano que poucas bandas conseguiram alcançar a nível de produção. Esse é um disco para ser ouvido no talo, em caixas de bons graves ou fones pesados carregados não de volume só, mas de boa equalização também, para sentir um peso quase de vinil em um compact disc. Não se contente em ouvir em celulares ou computadores, tenha o CD ou baixe nas plataformas digitais, ou mesmo coloque nas suas playlists, pois com certeza quando tocar, todos vão perguntar – Que som é esse?
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Att.
Bruna Baptista